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Simpósio

A AIMM – Associação de Investigação para o Meio Marinho em parceria com o Instituto Meros do Brasil e a Biosfera Cabo Verde, promoveu o Simpósio “Falar sobre Conservação dos Oceanos em Português” como evento paralelo da Conferência dos Oceanos da ONU 2022. O Simpósio aconteceu dia 27 de Junho de 2022, às 13h – 17h (GMT+1). O objetivo deste Simpósio foi o de promover a troca de conhecimento e sensibilizar para as iniciativas atuais de conservação dos oceanos em países que partilham uma língua comum, membros da CPLP.


CONHECE OS NOSSOS ORADORES

Orador de abertura | Dr. Nuno Vasco Rodrigues
UMA LÍNGUA, UM OCEANO: Fotografia de conservação sem fronteiras
Biólogo marinho e investigador na MARE IPLeiria, é autor de dezenas de artigos científicos e três livros sobre fauna marinha, tendo contribuído para muitos outros. Como fotógrafo, é especialista em fotografia subaquática, utilizando a imagem como instrumento de estudo e comunicação, visando a conservação. Contribui regularmente para publicações como a Oceanographic e a National Geographic Portugal e as suas imagens têm sido amplamente publicadas em livros, jornais e revistas e também exibidas globalmente, tendo várias delas sido premiadas em concursos internacionais. Em 2021, foi galardoado como fotógrafo de conservação do ano pela Ocean Geographic e em 2022 ganhou 2 prémios no Concurso de Fotografia do Dia Mundial dos Oceanos da ONU. Mergulhador certificado desde 2000, Nuno tem mais de 1500 horas debaixo de água em vários lugares do mundo, a maioria das quais estudando e fotografando a vida marinha.
Moçambique | Drª. Cristina Louro
Contribuindo para a monitoria ecológica de espécies, ecossistemas e uso de recursos naturais nas áreas de conservação marinhas em Moçambique
Bióloga marinha com interesse na ligação entre as pessoas e o ambiente costeiro e marinho. Mestrada em Ciências Aplicadas na Gestão de Recursos Naturais (2007), pela James Cook University, e licenciada em Ciências Biológicas, ramo de Ecologia Geral (2003), pela Universidade Eduardo Mondlane. Desde 2004, trabalha no Centro Terra Viva, instituição não-governamental que tem como foco contribuir para a gestão dos recursos naturais, investigação e advocacia em Moçambique. Através do Programa Ecossistemas e Biodiversidade, e em colaboração com a Administração Nacional das Áreas de Conservação, tem contribuído para o desenvolvimento e implementação de programas de monitoria de espécies (e.g. tartarugas marinhas), ecossistemas (e.g. recifes de coral, florestas de mangal, ervas marinhas) e uso dos recursos, como é o caso da pesca de subsistência e artesanal, em quatro áreas de conservação marinhas, especialmente no Parque Nacional de Maputo. 
Angola | Dr. Michel Morais
Tartarugas marinhas em Angola, Projecto Kitabanga uma abordagem ao estudo e conservação
Biólogo, Docente do Departamento de Investigação e Ensino de Biologia da Faculdade de Ciências Naturais da Universidade Agostinho Neto. Fundador e coordenador do Projecto Kitabanga, e é autor de vários trabalhos referentes a biodiversidade, com destaque para mamíferos marinhos, aves aquáticas e costeiras e peixes de água doce. Igualmente é consultor ambiental com trabalhos desenvolvidos em distintos sectores. 
Portugal | Dr. Rui Rosa
Impacto das alterações climáticas ("trio mortal") no meio marinho
Rui Rosa licenciou-se em Biologia Marinha pela Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa (FCUL), em 1999 e concluiu o doutoramento em Biologia pela mesma instituição em 2005 (instituição de acolhimento: Instituto Nacional das Pescas e Investigações do Mar - IPIMAR). Posteriormente, Rosa realizou suas atividades de pós-doutorado em investigação sobre Mudanças Climáticas na Univ. Rhode Island (EUA), financiado pela FCT, Fundação Calouste Gulbenkian e US National Science Foundation. Ainda jovem, Rosa recebeu os dois mais importantes prémios científicos nacionais na área da Biologia Marinha (Museu do Mar e Prémios IMAR-Luiz Saldanha). Depois de ter ganho uma bolsa da FCT Ciência 2007 em Julho de 2008, Rosa regressou a Portugal e começou a formar a sua própria equipa. Rosa é autor de 214 artigos em revistas internacionais revistas por pares e tem um índice H de 38 (Scopus) ou 46 (Google Scholar).
Portugal | Drª. Joana Castro
Conservação de cetáceos no Sul de Portugal
Joana é licenciada em Biologia Marinha e Mestre em Ecologia Marinha, pela Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa (FCUL), Portugal. A Joana trabalha com mamíferos marinhos e educação ambiental há mais de duas décadas e é fundadora e coordenadora da AIMM. Atualmente está a envolvida em diversos estudos relacionados com a biologia, ecologia e conservação dos mamíferos marinhos na costa sul de Portugal, tendo já participado em vários projetos de investigação em cetáceos, trabalhando como consultora e educadora de mamíferos marinhos para várias empresas de observação de baleias, zoológicos e aquários, universidades, empresas ambientais privadas, organizações públicas e governamentais em todo o mundo. Atualmente é aluna de doutoramento da FCUL, desenvolvendo o seu projeto com o apoio da AIMM e MARE, com grande foco na organização social de pequenos golfinhos.
Guiné-Bissau | Drª. Aissa Regalla de Barros
PNMJNP – Biodiversidade e Conservação
Aissa Regalla de Barros, de nacionalidade guineense, bióloga de formação, com especialização em Biologia das Populações e dos Ecossistemas, pela Universidade de Metz, França.
Em 2006, tornou-se investigador júnior associado no Centro de Estudos Ambientais e Tecnologias Apropriadas (CEATA) do Instituto Nacional de Estudo e Pesquisa, com trabalhos na problemática de gestão dos recursos pesqueiros, especificamente na componente ecológica.
Entre 2007-2010, integrou a Célula de Avaliação de Impacto Ambiental (CAIA) como Assistente Técnica para o seguimento e implementação dos Estudos de Impacte Ambiental de projetos de desenvolvimento e Planos de Gestão Ambiental e Social.
Juntou-se ao Instituto da Biodiversidade e das Áreas Protegidas em 2010, como Coordenadora do Departamento de Conservação e Monitorização da Biodiversidade.
Trabalha na monitorização de espécies emblemáticas e ameaçadas a nível nacional, como as tartarugas marinhas, aves aquáticas migradoras, hipopótamos, chimpanzés, entre outros. Liderou a conceção de um Sistema de Monitorização Ecológica, Económica e Social para 8 Áreas Protegidas do Sistema Nacional de Áreas Protegidas (S-SNAP) da Guiné-Bissau.
São Tomé e Príncipe | Drª. Betânia Ferreira Airaud
Conservação marinha com o envolvimento das comunidades em São Tomé e Príncipe
Betânia Ferreira Airaud, licenciada em Biologia Marinha pela Universidade do Algarve e Mestre em Ecologia Marinha pela Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa em Portugal. Trabalha com conservação marinha há mais de 20 anos, tendo passado por diversos países como Omã, Brasil, Angola, Cabo Verde, Guiné Bissau e São Tomé e Príncipe, onde participou e desenvolveu programas de monitorização de espécies marinhas, pesquisa científica direcionadas para a conservação, envolvimento e capacitação de uma ampla gama de atores locais, desenvolvimento de alternativas económicas ecologicamente sustentáveis ​​para as comunidades locais e a educação ambiental e a conscientização para a conservação.
Atualmente é fundadora e presidente da Associação Programa Tatô, Programa de Conservação das Tartarugas Marinhas e Gestão Sustentável dos Ecossistemas Marinhos e Costeiros de São Tomé e Príncipe. É também aluna de doutoramento do Centro de Ciências do Mar da Universidade do Algarve em parceria com a Universidade de Exeter no Reino Unido desenvolvendo investigação sobre Ecologia Espacial e Migração das Tartarugas Marinhas.
Cabo Verde | Dr. Keider Neves
Um modelo sustentável de pesca certificada para a proteção da reserva marinha de Santa Luzia
Keider Neves é licenciado em Ciências Biológicas, ramo Pescas, pela Universidade de Cabo Verde, e mestre em Biologia Marinha, Universidade de Vigo, Espanha. Desde 2019 trabalha como coordenador de um projeto de Pesca Sustentável na ONG Biosfera Cabo Verde. Para além dos trabalhos de conservação, Keider Neves dedica-se também ao estudo taxonómico da biodiversidade marinha de Cabo Verde, tendo já publicado diversos trabalhos sobre o tema, com destaque para a descrição de algumas espécies novas, sobretudo, de crustáceos e moluscos.  
Brasil | Drª. Maíra Borgonha e Dr. Matheus Freitas 
Projeto Meros do Brasil: Desafios na conservação do “senhor das pedras”
Maíra Borgonha é Oceanógrafa, Mestre em Desenvolvimento e Meio Ambiente. É coordenadora geral do Projeto Meros do Brasil desde 2012 e membro dos conselhos executivo e científico do Instituto Meros do Brasil. Atua na conservação da biodiversidade marinha e da fauna ameaçada de extinção, em especial dos meros, por meio da educação para a natureza, do mergulho científico, comunicação, ciência cidadã e da etnoecologia. 

Este evento será incluído na Conferência dos Oceanos das Nações Unidas 2022 e conta com o apoio das Nações Unidas.

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